quarta-feira, 23 de abril de 2008

FILOSOFIA BRASILEIRA

Em mensagem anterior tinha prometido fazer referência aos Encontros Nacionais de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira que decorreram, em Londrina, entre 1989-2001.

Em Setembro,na sua passagem por Portugal para participar no Congresso Luso-Galaico-Brasileiro de Filosofia e no VIII Colóquio Tobias Barreto,pedi um depoimento a Leonardo Prota que foi a alma desse contributo notável para o conhecimento do pensamento português e brasileiro.Apresento-o hoje aqui.





Leonardo Prota, em Outubro de 2007, no Cabo da Roca



Encontros Nacionais de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira
1989-2001

Um breve balanço

Leonardo Prota
http://www.ensayistas.org/filosofos/brasil/prota/





A realização dos Encontros Nacionais de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira tem suas raízes no Curso de Especialização em Filosofia: História do Pensamento Brasileiro, criado na Universidade Estadual de Londrina, em 1981, sob a coordenação do Prof. Ricardo Vélez Rodríguez.
Ex-alunos desse Curso, tendo apreendido a discutir a realidade brasileira, ao saírem da Universidade, manifestaram o desejo de poder continuar a se reunirem, sentindo falta desse convívio. Esse fato deu origem à criação do CEFIL – Centro de Estudos Filosóficos de Londrina, em 1987.
A atividade contagiante promovida pelo CEFIL, que contou com a participação efetiva de Antonio Paim e Ricardo Vélez Rodríguez, possibilitou o 1º Encontro Nacional de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira.
Nesse 1º Encontro (set. 1989) foram abordados três tópicos: 1. O Estudo das Filosofias Nacionais; 2. A Filosofia Brasileira e seu diálogo com outras Filosofias Nacionais; 3. Pesquisa e Ensino da Filosofia Brasileira.
No Estudo das Filosofias Nacionais, Ricardo Vélez-Rodríguez, após elaborar uma fundamentação que serviria de orientação para os outros expositores, passou a conceituar a filosofia inglesa, identificando-a com a valorização do conceito de experiência. Antonio Paim abordou o tema da Filosofia Norte-americana, em que evidencia a fundamentação básica de um esforço deliberado para recuperar a tradição empirista inglesa com a promoção simultânea de algumas alterações substanciais tendo em vista integrar a experiência humana em sua totalidade; o pensamento de Dewey sintetiza os grandes debates para essa integração. José Carlos Rodrigues descreve O processo de constituição da Filosofia Alemã; Leonardo Prota identifica a Filosofia Italiana com a expressão de liberdade e independência no período do Risorgimetno e da formação da consciência nacional; Ítalo Costa Jóia evidencia, na Filosofia Portuguesa, A preocupação com a idéia de Deus e o problema do mal; Aquiles Côrtes Guimarães abre a discussão sobre a Filosofia Francesa.
No segundo tópico, O Diálogo da Filosofia Brasileira com outras Filosofias Nacionais, Antonio Paim explicita a distinção entre perspectiva, sistema e problema na estrutura do saber filosófico, salientando que a idéia de vincular a filosofia nacional a determinados problemas tem se revelado muito fecunda.
O 2º Encontro (set. 1991), de um lado apresenta um aprofundamento dos temas abordados no Primeiro, sobretudo no referente a Ensino e Pesquisa da Filosofia Brasileira e Filosofias Nacionais, por outro lado introduz um tema novo: O Problema do Homem na Contemporânea Filosofia Brasileira.
Essa escolha foi muito acertada: tratava-se de verificar a hipótese, levantada por Antonio Paim, de que a recente publicação O Fenômeno Totalitário de Roque Spencer Maciel de Barros, indicasse a totalidade como uma dimensão constitutiva do homem. O livro de Roque Spencer, objeto de estudo em Curso oferecido pelo CEFIL, em Londrina, continuou sendo debatido nesse Encontro, contando com a valiosa colaboração de Antonio Paim, Antonio Frederico Zancanaro, Tiago Adão Lara, Gilda Maciel de Barros, Joaquim de Moraes Neto, José Mauricio de Carvalho, e com a participação do próprio autor, Roque Spencer Maciel de Barros.
Essa iniciativa, além de ter trazido elementos valiosos para a clarificação da hipótese mencionada, levou-nos a adotar como praxe debater a obra de um filosofo contemporâneo que, de alguma forma, estivesse associada ao tema de nosso interesse, isto é, às filosofias nacionais, de um modo geral, e à filosofia brasileiras, em especial.




No 3º Encontro (set. 1993), foi objeto de análise e debate a obra do filosofo português Eduardo Abrandes de Soveral. Após uma apresentação do conjunto da obra do pensador português por Antonio Paim, foram abordados os seguintes aspectos: A metafísica em Eduardo Soveral; O absoluto como fundamento da Moral alicerçada na Religião, por Tiago Adão Lara; A epistemologia em Eduardo Soveral: relações entre natureza e verdade e a carência de estatuto ontológico para a ciência, por Ricardo Vélez-Rodríguez e Mariluza Ferreira de Andrade e Silva; A Filosofia da História e da Cultura em Eduardo Soveral e suas conseqüências no terreno antropológico, por Lourenço Zancanaro e Maria Christina de Oliveira Espínola; O estatuto ético-jurídico da sociedade: a proposta de Democracia Cristã em Eduardo Soveral, por Antonio Frederico Zancanaro.
Os debates, muito animados, contaram sempre com a palavra esclarecedora do Prof. Soveral e deram um exemplo vivo de como as filosofias nacionais, no caso, a filosofia portuguesa contemporânea, contribuem de forma criativa para o patrimônio comum representado pela filosofia universal.
O 4º Encontro (set. 1995) foi dedicado à analise da obra de Antonio Paim. A exposição inicial ficou a cargo de Eduardo Abranches de Soveral, Filosofia Culturalista da Historia em Antonio Paim.
Cultura e Culturalismo é a reflexão que nos propõe Adolpho CRIPPA, que traça um paralelo entre o conceito de cultura como condição indispensável à compreensão do homem e de todos os valores criados e criáveis pela liberdade e a proposta culturalista, apresentada e sistematizada por Antonio Paim em seu novo lançamento, Problemática do Culturalismo.
Sempre no âmbito do conceito de Cultura, Rosa Mendonça de Brito retoma a obra de Antonio Paim, Problemática do Culturalismo, e expõe as idéias do autor indicando origens e fundamentos desse conceito.
Aquiles Cortes Guimarães, em A inspiração kantiana na obra de Antonio Paim, partindo do pressuposto de que Filosofia é dialogo com a cultura, opina que, talvez, essa afirmação seja a mais adequada para caracterizar a atividade filosófica do eminente pensador brasileiro, sobretudo no campo da história das idéias, que constitui o eixo das suas realizações, com a obra mais notável até hoje produzida entre nós. Por esse motivo, Côrtes Guimarães atem-se à analise do culturalismo por Paim ardentemente defendido, posto que de origem kantiana. Nesse contexto, Côrtes Guimarães, retomando a obra citada, Problemática do Culturalismo”oe , define-a como o “Discurso do Método para bem compreender o Culturalismo”.
Ricardo Vélez Rodriguez, debatendo o tema tratado por Aquiles Cortes Guimarães, fixa-se em quatro pontos que considera marcantes: atitude crítica e tolerância; atitude critica e metodologia para o estudo da história das idéias filosóficas; atitude crítica e moral; atitude crítica e educação.
Roque Spencer Maciel de BARROS, na trilha da história das idéias, fixa o contexto em que Paim se afastou do marxismo para ir se aproximando do liberalismo, frisando que “se o presente está grávido do futuro, ele está igualmente encharcado do passado e tanto a continuidade quanto as rupturas exigem o seu exame, para negá-lo, para superá-lo ou reafirmá-lo”. Dessa maneira, salienta BARROS, Paim começou a construir o vasto painel que é a sua obra de historiador de nossas idéias e instituições, com o propósito não só de esclarecer o passado, mas também o presente, e sondar, influindo, à medida que isso é possível no futuro. Esse futuro desejável, que orienta o interesse da investigação sobre o passado – continua Barros - Paim o vê como liberal e democrático, liberalismo e democracia fundados num ideal de formação humanística. Nesse contexto, Barros analisa o conceito de liberalismo em Antonio Paim.
No âmbito do liberalismo salientamos a comunicação de Antonio Frederico ZANCANARO, Antonio Paim: O intelectual e o homem liberal: enquanto que, no mesmo contexto, a problemática educacional é abordada por Rosilene de OLIVEIRA PEREIRA, em O liberalismo e a problemática educacional.
Em fato de educação, Antonio Paim manifesta claramente o seu pensamento a respeito do Ensino Fundamental e da formação profissional, atribuindo ao primeiro a função específica de terminalidade como educação para a cidadania e deixando a função da formação profissional como própria do 2°. grau. Mas, pode-se dizer que em toda a obra de Antonio Paim aflora a questão da Universidade. Leonardo PROTA aborda esse assunto, salientando que duas palavras marcam toda a trajetória do pensamento de Paim a esse respeito, profissionalização e democratização. Na trilha desse binômio, Paim enfatiza a missão da Universidade como formação geral, deixando aos Institutos a incumbência da formação profissional.
O 5º Encontro (set. 1997), em seu primeiro dia, foi dedicado ao tema: Contribuição e Significado da oba de Urbano Zilles. Entre as inúmeras abordagens destacamos o tema desenvolvido por Antonio Paim, “A Filosofia Católica entendida como perspectiva filosófica na obra de Urbano Zilles” e a análise feita por José Mauricio de Carvalho, “A questão da pessoa humana na obra de Urbano Zilles”.
Coroamento de Encontro foi uma Mesa Redonda, coordenada por Antonio Braz Teixeira, sobre o tema “A Filosofia portuguesa contemporânea”. Participaram do debate os seguintes pensadores portugueses: Joaquim Domingues, Pedro Calafate, José Esteves Pereira, Manuel Candido Pimentel, Leonel Ribeiro dos Santos, Eduardo Abranches de Soveral e Norberto Cunha.
O estudo da obra do Embaixador Meira Penna ocupou o 1º dia de debates do 6ºEncontro (set. 1999); sumamente ilustrativa foi a participação do próprio autor, que encerrou esse primeiro dia com uma avaliação criteriosa suscitada pelos debates.
A temática de Ensino e Pesquisa da Filosofia Brasileira teve um enfoque mais prático com a reflexão proposta por José Mauricio de Carvalho, “A questão do material didático para o ensino da filosofia Brasileira.
O estudo das Filosofias nacionais tornou-se uma constante em nossos Encontros; neste, depois de onze anos de estudos, reflexões e debates, fizemos um breve balanço: afinal, por que tanta desconfiança com esse tipo de investigação filosófica? Possivelmente, a explicação esteja no entendimento equivocado a respeito do conceito de Filosofia Universal. O problema não pode ser colocado em termos de oposição e exclusão, Filosofia Universal versus Filosofias Nacionais; mas em termos de constituição: são as Filosofias Nacionais (reflexões e investigações suscitadas por problemas filosóficos que marcaram as distintas tradições nacionais) que constituem e formam a Filosofia Universal, assim como anteriormente eram os sistemas que constituíam o pensamento universal.
O 7º Encontro (set. 2001) abre espaço para analise do pensamento filosófico de Braz Teixeira, com a reflexão proposta por Antonio Paim, A trajetória filosófica de Antonio Braz Teixeira, em que resgata o itinerário do grande mestre lusitano no que tange à metafísica, à ética e à religião, mostrando como tais concepções estão inbricadas na filosofia portuguesa, da qual Braz Teixeira é um dos veneráveis expoentes.
Na seqüência, Ricardo Vélez Rodriguez, em Antonio Braz Teixeira e o movimento da Filosofia Portuguesa, analisa o conceito de filosofia desenvolvido pelo eminente pensador português, mostrando que essa não é mero discurso abstrato, ao contrário, tem profunda relação com o homem concreto e situado histórico- geograficamente. Isso abre espaço para o debate acerca das filosofias nacionais, posto que as filósofos estão inseridos e desenvolvem seu pensamento a partir de um contexto nacional. A compreensão de Braz Teixeira da chamada filosofia luso-brasileira é objeto de análise de José Maurício de Carvalho; A teologia e a idéia de Deus na obra de Braz Teixeira é enfatizada por Tiago Adão Lara; Aquiles Cortes Guimarães reflete sobre o pensamento jusfilosófico de Antonio Braz Teixeira; sempre na área do direito, José de Deus Luongo da Silveira e Selvino Antonio Malfatti percorrem as principais escolas, resgatando a interpretação de Braz Teixeira sobre as mesmas, concluindo pela discussão da relação entre o direito e poder. Braz Teixeira, filosofo do direito, é o titulo escolhido por Eduardo Abranches de Soveral em suas considerações em que evidencia a metodologia usada pelo pensador português e sua insistência em tratar do fundamento axiológico do Direito. Ubiratan Borges de Macedo focaliza o conceito de justiça em A concepção existencial de justiça em Braz Teixeira, e Mariluze Ferreira de Andrade e Silva, por sua vez, apresenta um novo ângulo do debate em A filosofia da literatura na obra de Braz Teixeira.
Quanto à temática de Filosofias Nacionais, o debate é retomado a partir da publicação recente As filosofias nacionais e a questão da universalidade da Filosofia, por parte de Leonardo Prota.
Nesse livro, o autor trata do processo de formação das prinicpais filosofias nacionais partindo da constatação de que tal processo originou-se como procura de alternativa à Escolástica diante dos problemas suscitados pela ciência moderna.
Longo seis anos transcorreram após esse 7º Encontro. O que permanece, hoje, como visão de conjunto, de idéias e realizações, é um estreito relacionamento entre os participantes, com a respectiva divisão de tarefas, e uma imensa saudade.



















A FILOSOFIA PORTUGUESA NO SÉCULO XX

Está a decorrer na Sociedade Histórica da Independência de Portugal
às terças feiras
um Curso de Filosofia Portuguesa no século XIX, coordenado pelo
Instituto de Filosofia Luso Brasileira

INSTITUTO DE FILOSOFIA LUSO BRASILEIRA

ABRIL
(A partir das 15,00h)

DIA 8 – Caminhos da Filosofia Portuguesa no Séc. XIX (A. Braz Teixeira)
DIA 15 – A herança setecentista (Pedro Calafate)
DIA 22 – Sensismo e utilitarismo: I – Joaquim José Rodrigues de Brito (J. Esteves Pereira)
Dia 29 - Sensismo e utilitarismo: II – Silvestre Pinheiro Ferreira(Rodrigo Cunha)


MAIO
(A partir das 15,00h)

DIA 6 - Sensismo e utilitarismo: III – José Agostinho de Macedo (Ivone Ornellas)
DIA 13 – A reacção espiritualista: I – Vicente Ferrer Neto Paiva e o Krausismo ( A. Braz Teixeira)
DIA 20 – A reacção espiritualista: II – Joaquim Maria Rodrigues de Brito ( A. Braz Teixeira)
DIA 27 – A reacção espiritualista: III – Joaquim Maria da Silva (A. Braz Teixeira)


JUNHO
(A partir das 15,00h)

DIA 3 – A reacção espiritualista: IV – Amorim Viana (Manuel Cândido Pimentel)
DIA 17 – A reacção espiritualista: V – Cunha Seixas (J. Esteves Pereira)
DIA 24 – A reacção espiritualista: VI – Antero de Quental (Maria de Lourdes Sirgado Ganho)



CONTACTOS: Sociedade Histórica da Independência de Portugal
Palácio da Independência - Largo de São Domingos, 11 - 1150-320 – Lisboa
Telefone: 213241470 * Fax: 213420411 * Email: ship.geral@ship.pt

quarta-feira, 16 de abril de 2008

NOVIDADES

A primeira novidade é que não me esqueci do blogue. Mas a actividade docente, a coordenação de um Departamento, a última etapa do Processo de Bolonha (3º Ciclo) e o número exagerado de júris das mais variadas provas em que tenho participado (ou vou participar) é a justificação para que não tenha aparecido.

Mas, vamos a notícias.

Acabou de ser lançado um volume de perto de mil páginas, com colaboração de vários autores

CONVERGÊNCIAS E AFINIDADES
Homenagem a António Braz Teixeira



É esta uma excelente oportunidade para aqui deixar expresso o quanto a cultura e a filosofia portuguesas devem a Braz Teixeira,não só pelo saber que nos transmite mas, também, pelo papel que desempenhou, em mais de década e meia, no exercício das suas funções de Administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda.


O acesso ao corpus de pensamento português que tornou público foi uma iniciativa que o torna merecedor da nossa gratidão. Para todos e, especialmente, para os mais jovens investigadores existem, agora, condições de trabalho a partir das fontes de pensamento que a raridade de muitas obras não possibilitava.
Mas foi, também, esclarecida política sua, a difusão de conhecimento através de Actas de Colóquios, dissertações académicas de real valia ou obras de divulgação mais ampla( na Colecção O essencial sobre...).
No meio das notícias do sensacionalismo efémero é natural que não se valorize o essencial. Sinal dos tempos...Mas a obra fica. Oxalá seja continuada.
Aqui deixo uma lúcida nota editorial que acompanha Convergências e Afinidades volume organizado por amigos e admiradores da obra de Braz Teixeira, editada pelo Centro de Estudos de Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa


António Braz Teixeira acaba de nos dar, entretanto, uma excelente panorâmica do pensamento político do século passado. De leitura obrigatória.


Novidades, também, vindas do Brasil. António Paim que, agora, ocupa a Presidência de Honra do Instituto de Filosofia Luso Brasileira, publica nas Edições Humanidades da Universidade Estadual de Londrina a 3ª edição revista de O Liberalismo Contemporâneo.


A justificação da edição começa a compreender-se logo no primeiro parágrafo da Apresentação: "O fato que tenha dedidido efetivar uma nova edição de O liberalismo contemporâneo prende-se à necessidade de introduzir correcções que seriam imprescindíveis. Dizem respeito, sobretudo, a mudanças na vida política contemporânea que têm obrigado os liberais a propor nova agenda. Mas não se trata apenas disto. Algumas questões estavam mal formuladas". O tema dos sistemas eleitorais, magnificamente tratado, é uma dessas questões que António Paim retoma com a exigência intelectual que é seu timbre.

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Na continuada meditação sobre existência e cultura, José Maurício de Carvalho, professor Titular na Universidade mineira de S. Joâo d´El Rei, com vasta obra publicada, apresenta em segunda edição :


"As meditações sobre a existência e a cultura, que agora aparecem em segunda edição, refletem o nosso entendimento de que a Existência é categoria fundamental para falar do homem de hoje.A Cultura é o ponto de partida da Existência e o produto das ações humanas.Ela se forma com os valores que o homem criou em sua história.Parece-me que a existência humana entendida como o roteiro único e temporal, apenas é fecunda quando se volta para o horizonte cultural, do qual emerge e modifica. Esse processo tem pontos específicos que procurei evidenciar"
(Prefácio da 2ª edição)....Citei este parágrafo como convite á leitura esperando, também, que se intensifique um efectivo espaço de lusofonia filosófica.

Voltando a Portugal chamo a atenção para o que Paulo Borges caracterizou como espelho de um conjunto de múltiplos espelhos diferenciados de Agostinho da Silva. Refiro-me a Perspectivas sobre Agostinho da Silva na imprensa portuguesa, de Renato Epifânio.
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A G E N D A
Curso de Pensamento Luso Brasileiro a decorrer na Sociedade Histórica da Independência( 3ªas feiras, 15 horas) em colaboração com o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.Inscrições no Palácio da Independência,Largo de S. Domingos, 11, 1150-320 LISBOA
Inscrições: Tel. 213241470 fax 213460754 www.ship.pt
e
III COLÓQUIO LUSO-GALAICO SOBRE A SAUDADE EM HOMENAGEM A DALILA PEREIRA DA COSTA/19 e 20 de Maio de 2008 no PORTO e em VIANA DO CASTELO, organizado pelo Centro Regional do Porto da UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
Inscrições
Rua Diogo Botelho, 1327
4169 – 005 PORTO
Tel. 22 – 6196265
arocha@porto.ucp.pt
Até breve. Prometo ser mais assíduo